envio cartas a mim próprio
faço jogos de espelhos infantis
o que é viver ? pergunto sem medo
mas não ouço resposta
a não ser o risinho discreto
de O amor ele próprio em carne e osso
a mostrar-se sem pudor
mesmo à frente dos meus olhos ainda tímidos
de tanto mastigar em segredo
Sem comentários:
Enviar um comentário