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sangue transparente

certas manhãs debruço as orelhas . sobre o coração e oiço as estrelas . a bater lá dentro

terça-feira, 17 de abril de 2012

história do dia



o dia chega ao fim da sua longa dinastia

e começa a dar a curva para o outro lado

perdura no ar o travo salgado

do justo esforço já desnatado

entretanto a noite chega

e despe os seus veludos

secretos chuveiros começam a tecê-las

o colchão arranca junto ao chão mas

o sono vai subindo com pés mudos

atravessa o tecto e rente às estrelas

colhe os sonhos mais polpudos




Publicada por Unknown à(s) 15:25 Sem comentários:
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