the glorious land ( soundtrack PJ Harvey)
este meu corpo não é apenas um cume de carne em forma de corneta
erguida troando a inocência
selvagem que respira
o meu lobo solitário no campo de batalha anunciando
o amor o amor o amor
cada vez mais vivo jorrando jorrando jorrando
de cada ferida em floração o amor
cada vez mais vermelho intenso subtil florido
como as abelhas tontas pelo aroma do pólen dançando
nos
pulsos do tenente exangue no campo de batalha
mas
ainda ainda ainda com a expressão da amada estampada
nos lábios
sorrindo entre os dentes e a língua
quase morta ainda
molhada
e por quem somos e somos e somos
esta massa humana gloriosa esta trágica
história
se somos e somos e somos esta taça mergulhada
erguida
do nosso próprio riso suado de loucura
que sim que também somos a nossa própria
armadura
a nossa própria corneta a nossa própria carne
a nossa própria memória a nossa própria
redenção
iluminando o caminho do nosso próprio amor a
nossa
infindável glória oh glória oh glória oh
glória
somos nós nascidos da nossa mais pura
simples inverosímil convocatória
três vezes brindemos atravessando as barreiras as barreiras e as barreiras
do lado de dentro das barricadas jaz agora o
inimigo
morto para a morte e renascido
como amante sem
fronteiras
três vezes brindemos atravessando as barreiras as barreiras e as barreiras
glória oh glória oh glória a nossa beleza
brilhando
por dentro do dentro de todas as maneiras
glória oh glória oh glória
do nosso próprio riso suado de loucura
somos nós nascidos da nossa mais pura
nobre visceral convocatória