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sangue transparente

certas manhãs debruço as orelhas . sobre o coração e oiço as estrelas . a bater lá dentro

terça-feira, 9 de novembro de 2010

ouvir, respirar
















pessoas com olhos fechados para sempre

vieram hoje dizer-me que podemos

respirar em conjunto

ouvir em conjunto


todo eu tremi nas fundações

senti frio no buraquinho

por onde o grande Ser

nos sopra raízes

com a essência da vida


sinto agora os pés nús

por cima de um riacho


e não sei se existo


dizem alguns índios que somos

apenas um sonho







Publicada por Unknown à(s) 16:27

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